5 de julho de 2011

Greve da Polícia Civil chega ao 48º dia e bate recorde de duração

A paralisação das atividades da Polícia Civil completa nesta terça-feira, 5, 48 dias. A marca é recorde de duração da instituição e segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) também há um recorde de adesão por parte servidores. A marca anterior era de 47 dias no ano de 2003.

A greve deste ano ocorre desde 17 de maio e tem seis pontos de reivindicação. O Sinpol reclama que o contato com o Governo do Estado foi cessado e o último encontro para negociação aconteceu no dia 1º de junho.

Segundo o vice-presidente do Sindicato, Djair Oliveira, já houve a apresentação de uma proposta flexível nos pontos mais controversos. "No entanto, não encontramos resposta", disse à reportagem na manhã desta terça-feira.

Os pontos com negociação mais complicada eram a implementação da Lei complementar 417 e a nomeação dos agentes e escrivães concursados. "A proposta foi apresentada no dia 20 de junho através do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, e mesmo assim, eles não se comunicaram", contou Oliveira.

A proposta do Sinpol adia o pagamento previsto para os meses de abril e maio, para os meses de julho e setembro. O mesmo ocorreu com a nomeação, reivindicada para ocorrer em agosto. "O Governo diz que terá condições de nos pagar no mês de setembro e estamos montando todas as condições necessárias para isso. Mas não vemos movimentação do outro lado", completou o vice-presidente do Sinpol.

O Sindicato informou também que está trabalhando acima do percentual previsto pela lei de greve: 37,5%. A próxima atividade prevista ocorre na tarde de hoje. A partir das 14h, servidores sairão em passeata da frente da sede do sindicato, na avenida Rio Branco, Cidade Alta.

Notícias relacionadas: