Em dezembro do ano passado, após mais de três meses de investigação e mais de 150 depoimentos colhidos, a juíza de Contagem, Marixa Rodrgues, decidiu que os quatro iriam responder pelo assassinato de Eliza. Bola também passou a responder pela ocultação do cadáver, que até hoje não foi encontrado. Tão logo a juíza anunciou sua pronúncia, os advogados que defendem os réus decidiram impetrar recurso para reverter o júri popular.
Outros quatro envolvidos no caso foram livrados do júri popular, pois deixaram de responder pelo homicídio. A ex-mulher do goleiro Bruno, Dayanne Rodrigues, a ex-namorada dele, Fernanda Gomes de Castro, o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva, e Wemerson Marques, o Coxinha ganharam a liberdade ainda em dezembro e passaram a responder em liberdade pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela com o goleiro, o Bruninho.
Apenas o motorista do goleiro, Flávio Caetano de Araújo, que também chegou a ser preso por suposto envolvimento no caso, foi livrado de todas as acusações.