A Coligação Unidos Por Angicos que congrega PMDB, PHS e PR que tem como candidatos a prefeito e vice-prefeito, respectivamente Clemenceau Alves e Marcos Loló terão sérios problemas na eleição proporcional se pensam em fazer a maioria na Câmara Municipal.
Com apenas 7 candidatos a vereador o coeficiente ficou muito alto para os postulantes ao Legislativo fazerem uma maioria simples: 5 x 4. Angicos/RN registrou 9.391 eleitores aptos a votar, sendo o coeficiente o número de votos validos divididos pelo número de cadeiras. Na hipótese de todos os eleitores votarem e não havendo votos nulos ou brancos é necessário 1.043 para eleger um vereador.
O fato é que o número de eleitores que anulam, votam branco e não comparecem as urnas é alto no município. Estima-se que o número de votos validos fique pela faixa dos 8 mil. Neste caso dividi 8 mil por 9 (número de poltronas na Câmara), que dá 888 votos. É este o número mágico necessários para se fazer o primeiro vereador.
Se pretende fazer maioria na Câmara Municipal os sete candidatos da Coligação Unidos Por Angicos terão que suar muito a camisa e amealhar nada mais nada menos que 4.440 votos. Dividindo este número por 7 (número de candidatos da coligação) cada candidato teria que ter 634 votos. Um detalhe é interessante anotar, na eleição passada em 2008 o vereador mais votado foi Marcos Loló (ex-PTB, hoje no PHS) que conquistou exatos 613 votos, em outras palavras 7,63% dos votos validos na época. Hoje Marcos Loló subiu a chapa majoritária como vice-prefeito e agregou muito valor eleitoral ao candidato da cabeça, Clemenceau Alves.
Caso faça elejam apenas 4 vereadores e sejam minoria na Câmara Municipal o coeficiente para tal torna-se mais fácil. 888 votos (coeficiente) vezes 4 (cadeiras a serem conquistadas), dividido por 7 (número de candidatos) é 507. Caso todos os 7 vereadores tenham 507 votos, será possível na Câmara Municipal conseguir quatro poltronas. O desafio não é nada fácil e os candidatos são nomes de peso, mas o que é certo é que vão ter que suar muito a camisa e “comer muita rapadura com feijão” para não faltar força numa disputa extremamente acirrada chamada eleições 2012.